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segunda-feira, 14 de julho de 2014

"Morte na Arena" de Pedro Garcia Rosado

O "perigo" de lermos duas obras quase de seguida do mesmo autor é o facto de podermos considerar a segunda leitura menos interessante que a primeira e perdermos então o interesse... E disse-vos aqui o quanto gostei de Morte com Vista para o Mar.

Digo-vos agora, que considero o segundo superior em termos da trama arquitectada, dum enredo onde a imaginação se cruza espectacularmente com locais que conhecemos da nossa capital, tal como as ruas da Baixa e também, locais que sabemos existir mas que não são de fácil acesso, como por exemplo os túneis e ruínas romanas que "vivem" debaixo das ruas pombalinas de Lisboa. As cenas no subsolo lisboeta são muito reais e muito assustadoras, próprias para espíritos e leitores arrojados! 

Abundam imagens de uma crueza desconcertante  que dariam um belo filme, daqueles que nos manteria presos à cadeira! 

Gostei particularmente do enredo porque nos mantém em suspense durante o livro todo. Para além dos crimes cometidos e das situações de extrema dureza, crueldade e realismo, gostei do facto de serem revelados, aos poucos, características humanas e pessoais do investigador reformado Gabriel Ponte. Não se torna necessário ler o livro anterior, Morte com Vista para o Mar, mas para quem o fez esta leitura torna-se mais enriquecedora.

Gostei muito desta obra e espero que o terceiro livro me desperte ainda mais curiosidade e fique ainda mais embebida na leitura, tal como aconteceu em relação ao livro anterior. Alguns aspectos da vida pessoal de Gabriel ficaram em aberto o que mantem o interesse do leitor na obra seguinte que espero ler brevemente.

Se gostarem de acção, suspense e uma leitura com ritmos acelerados então este é o livro perfeito! Drama, mistério, thriler, acção e romance bem doseados numa narrativa que nos cativa de imediato.

Terminado em 9 de Julho de 2014

Estrelas: 5*

Sinopse

Quatro homens aparecem mortos num prédio devoluto, ao lado de um braço decepado que não pertence a nenhum deles. Com o passar dos dias começam a surgir outros membros humanos espalhados por Lisboa, até ser evidente que são partes do corpo de uma jovem de dezasseis anos, filha de um dirigente político, que foi assassinada e que estava desaparecida havia meses.
As investigações destes casos estão a cargo da inspetora-coordenadora da PJ, Patrícia Ponte, ex-mulher de Gabriel Ponte, que enfrenta agora obstáculos dentro da própria PJ, além da pressão do ex-marido, que quer informações sobre o caso, e da jornalista Filomena Coutinho, que foi a causa da separação deles.
Os três acabam por descobrir um inferno escondido nos túneis subterrâneos de Lisboa: uma arena onde especialistas em combate corpo a corpo massacram homens e mulheres, numa imitação dos combates de gladiadores da Roma Antiga.

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