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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Uma vida e três cães de Abigail Thomas


Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 204
Editor: Sextante Editora,Lda
ISBN: 978-989-8093-43-1

Este livro foi-me gentilmente emprestado através do BC (espreitem que vale a pena). Leitura rápida mas que não é de todo leve, fala-nos de como se pode perder alguém, mesmo se essa pessoa está fisicamente presente.

História verídica, vivida e contada pela autora, descreve-nos cinco anos de uma nova aprendizagem, de uma nova forma de vida e de viver. Depois do acidente que incapacitou o seu marido, Abbie lutou para recuperar uma vida que de um momento para o outro se transformou totalmente. 

O amor incondicional de seus cães ajudou-a a suportar e a recomeçar de novo, ultrapassando as suas dúvidas e todo um processo de auto-culpabilização que sentiu por não conseguir ajudar mais de perto o seu marido.

Uma história real a ser lida sobretudo para quem teve ou tem animais de estimação tão afectuosos como os cães. Confesso que este não é o primeiro livro que leio sobre este amor que se tem pelos animais mas que, por não ter tido nenhum até hoje, não consigo partilhar na totalidade estes sentimentos com as personagens.

Terminado em 26 de Novembro de 2011

Estrelas: 3*
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Sinopse


Quando o marido de Abigail Thomas, Rich, foi atropelado por um carro, o seu cérebro ficou abalado. Sujeito a raivas, terrores e alucinações, tem de ficar para o resto da vida numa instituição. Não tem memória do que acabou de fazer ou do que fez.
Esta tragédia está na base da vida nova que Abigail Thomas teve de construir. A maneira como construiu essa vida é uma história de grande coragem e de grandes alterações, com a mudança para uma pequena cidade do campo, a nova família composta por três cães, o tricô, as amizades, o enfrentar da culpa e a descoberta da gratidão. É também a história da sua relação com Rich, um homem que vive num eterno presente, e com a misteriosa poesia das suas estranhas percepções. Este livro inteligente, sincero e belo representa a verdade que Abigail descobriu ao longo dos cinco anos que seguiram o acidente: podemos não encontrar sentido no desastre, mas, com esforço, é possível criar-mos, a partir dele, algo que valha a pena.

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