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sábado, 30 de outubro de 2010

Soltas...

"O seu livro serviu-me para pôr em ordem algumas coisas... não, não é isso... ajudou-me a ver as coisas mais devagar de maneira a poder analisá-las devidamente e descobrir o que fazer. Mesmo o que não me agrada no livro, os defeitos, acabaram por ma parecer não terem grande importância. O seu romance è como uma vida bem vivida."(Referindo-se ao "Último cabalista de Lisboa")

"Num dos seus e-mails, escreveu: «As pessoas não se apercebem de que estamos presos por um fio. Basta que uma qualquer coisa corte esse fio e nós... caímos.»
Não sabia o que  - ou quem - poderia ter cortado o fio que prendia Sana à vida."

"Ficávamos no nosso esconderijo horas e horas e ela recusava-se a pronunciar uma  palavra. Foi com ela que aprendi que as pessoas a quem não deixam dizer aquilo que realmente pensam, às vezes deixam de dizer o que quer que seja. Fingem... fingem não ter voz."

"Quaisquer que viessem a ser as futuras fronteiras da nação palestiniana , esse país nunca seria a sua pátria, já que nascera árabe em Haifa - em  Israel. Num certo  sentido era uma sem-Estado. (...) Havia no caso dela uma trágica simetria: se voltasse para casa, seria aí, sempre, uma estrangeira."

"Quando as circunstâncias não nos permitem fugir fisicamente, podemos fazê-lo nos nossos pensamentos.  A imaginação é a única parte de nós que ninguém nem nenhum grupo pode tocar. Podemos estar indefesos, mas na nossa imaginação podemos transformar o mundo."

"Devia ter-me dito, a mim ou a outra pessoa, que estava em perigo, pensei. Devia ter gritado por socorro, tão alto quanto pudesse. Mas lembrei-me então que levantar a voz era precisamente aquilo que Sana fora proibida de fazer desde pequena."

"Se acenderes as luzes nessa cave onde vives em Portugal, vais ver que vivemos todos num baile de máscaras. Ninguém sabe quem são os outros."

"Ariel Sharon e o resto do governo israelita acreditam que uma espingarda automática nas mãos de alguém faz dele um herói de guerra e Yasser Arafat e os militantes palestinianos pensam que uma bomba atada à cintura de alguém faz dele um santo. Deus nos livre de heróis e de santos!"

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