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segunda-feira, 5 de março de 2018

"Perdoa-me" de Lesley Pearse

Depois de ler "Nunca me Esqueças" fiquei fā desta autora. E deste esse seu primeiro livro acho que as capas nāo têm nada a ver com o conteúdo... Remetem-nos para romances muito light e nāo creio que o sejam de todo.

Nāo posso considerar "Perdoa-me" o melhor livro que li de Lesley Pearse porque esse lugar está reservado para o "Nunca me Esqueças". Talvez porque foi um livro que me marcou e que, passado tantos anos, ainda recordo a sua história nos seus traços gerais.

E entāo! Perguntam vocês? Pontos negativos desta leitura? Nāo posso afirmar verdadeiramente que o que vou referir sejam pontos negativos mas a história possui uma catadupa de acontecimentos trágicos, quase que retirados de diferentes histórias de vida e (re)unidos nesta, que achei excessivos. Considero que menos, aqui, seria mais! Percebo porque a autora os foi buscar pois fazem algum sentido no todo da história mas sāo, na verdade, um pouco demais para quem lê. 

Aspectos positivos que me fazem dar 5*? Li estas 485 páginas num dia e meio, um dos quais foi dia de semana. O poder que esta autora tem de nos apanhar na história, de nos enredar nela e de nos cativar é verdadeiramente incrível. Mesmo achando que alguns aspectos foram romanceados em demasia, nāo consegui largar esta leitura (nem por nada a largaria!). 

A autora conseguiu que a trama se unisse através de um mistério/triller que a percorre na totalidade das suas páginas. A morte surge no início, e logo aquela que considero a mais difícil de entender - o suicídio - porque deve significar uma dor imensa para quem o pratica! E o motivo pelo qual ele teve lugar cria um mistério que durante o livro todo é o mote para páginas e páginas de perfeito alheamento da parte do leitor.

Recomendo! Quem nāo conhece Lesley Pearse e quer ter umas horas de leitura compulsiva, experimente!

Terminado a 26 de Fevereiro de 2018

Estrelas: 5*

Sinopse
O instante em que encontrou a mãe sem vida nunca se extinguirá da memória de Eva Patterson. Num bilhete, as suas últimas e enigmáticas palavras: Perdoa-me.

O mundo seguro de Eva ruiu naquele momento devastador. Mas o inesperado suicídio de Flora vai marcar apenas o início de uma sucessão de acontecimentos surpreendentes. No seu testamento, Flora deixa a Eva um estúdio em Londres. Este sítio é a primeira pista para o passado secreto de uma mulher que, Eva percebe agora, lhe é totalmente desconhecida.

No sótão do estúdio, a jovem encontra os diários e os quadros da mãe, provas de uma fulgurante carreira artística mantida em segredo. O que levou Flora a esconder tão fundo o seu passado? Ao aproximar-se da verdade, Eva descobre um crime tão chocante que a leva a questionar-se se alguma vez conseguirá, de facto, perdoar.

Cris

4 comentários:

  1. Olá Cris. Concordo inteiramente contigo, as capas que a Asa escolhe não fazem jus à excelência da autora e das histórias. Enganam, completamente, porque fazem crer que se trata de leitura ligeira e de ligeira não tem nada. O Perdoa-me não tem o cariz histórico que a maior parte tem, mas mesmo assim é um livro excelente, bem escrito, bem pensado e estruturado. Vale a pena ler...melhor devorar. Bjs

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    1. É isso mesmo, Claudia! Difícil é nao gostar mesmo nao sendo um dos seus melhores livros...

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  2. Ó Caro Cris, mas afinal gosta ou não gosta de livros light? é que a capa duma grande maioria dos livros referenciados neste blogue indiciam isso (livro light); ou estarei errado (na avaliação das capas)?

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    1. Seve, olá! Olha que as capas enganam muito... sobretudo estas da Lesley Pearse.

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