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sexta-feira, 4 de março de 2016

Reedição em eBook de "Dom Dinis - a quem chamaram o Lavrador"

“Dom Dinis - a quem chamaram O Lavrador” 
de Cristina Torrão
disponível em eBook

Foi no passado dia 24 de Fevereiro editado em eBook o livro “Dom Dinis - a quem chamaram o Lavrador”, da autoria de Cristina Torrão. O livro digital, que poderá ser adquirido na Leyaonline bem como nas livrarias online associadas, é uma reedição revista e melhorada da versão em papel, editada em 2010 pela Editora Ésquilo. O texto foi devidamente trabalhado, de forma a dar mais realce ao enredo do que aos factos históricos, que podem tornar fastidiosa a leitura de um romance histórico.

Sobre o livro:
Dom Dinis, o Lavrador ou o Poeta?
Há ainda quem lhe chame o Trovador. E, no entanto, para fazermos justiça ao sexto rei de Portugal, teríamos de ir mais longe. Podíamos chamar-lhe o Legislador, o Reformador, ou até o Defensor, tanto ele fez pela defesa e delimitação das fronteiras do reino, apesar de não ter sido um rei propriamente guerreiro.
Dom Dinis não foi, porém, apenas o homem público. Dele se diz que, não se furtando a amores adúlteros, muito fez sofrer a rainha com quem esteve casado durante cerca de quarenta e quatro anos, uma rainha que foi canonizada. E, apesar de ter ficado na história como um rei justo e culto, debateu-se numa guerra civil contra o seu próprio filho e herdeiro, uma guerra que massacrou o reino português e amargurou os últimos cinco anos de vida do monarca, talvez até lhe tenha acelerado a morte.

«Quantas contendas são provocadas e quantas mágoas se guardam por palavras silenciadas? Palavras que se adivinham, mas que não são ditas? Não se duvida do amor de um pai por um filho e, no entanto, se não for continuamente expresso, seja por falas, seja por atos, deixará o filho eternamente insatisfeito, desconfiando desse afeto. Qualquer pessoa, desde o mais baixo serviçal, ao mais alto dos soberanos, há mister da aprovação e do apoio expresso de seus orientadores. É um erro abrigarmo-nos sob a capa das evidências. Amar não é apenas um conceito, é prová-lo, todos os dias, a todas as horas. Quer se trate de um pai, de uma mãe, seja de quem for: quem não pratica o amor, não o recebe de volta. Quanto desprezo, quanto abandono e, muitas vezes, quanto sarcasmo aguentaram aqueles de quem se diz não serem bons filhos?»
(palavras da rainha Santa Isabel, neste romance)

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