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domingo, 10 de junho de 2012

Ao Domingo com... Marta Guerreiro


"O gosto pela leitura foi-me ensinado, desde muito cedo. A minha mãe tem essa coisa bonita, que é cumprir o papel de mãe por inteiro. Passava as noites a ler-me contos, a pedir-me que lhos lesse de seguida. Passava os natais a oferecer-me livros. Tudo de uma forma simples, que tornou também este meu gesto simples.

Nunca pensei num primeiro livro, nunca pensei neste primeiro livro, o 1001 Cores. Tudo isto surgiu, de uma forma mágica, e pouco programada. Se existia e foi feito assim, acredito que existam razões para isso, e não quis mexer em nada. Felizmente correu bem, e já lá vai  um ano desde o lançamento do mesmo, sempre com criticas bastante positivas.

Alguém que me inspirou foi sem dúvida alguma Fernando Pessoa. Toda aquela falta de sanidade, bonita. Que resultou em obras grandiosas, completas e confusas. Tenho-o como uma referência majestosa.
Na actualidade, seria José Luís Peixoto. Devo-lhe muito. Devo-lhe a força através das palavras, para eu seguir em frente. Para poder estar aqui hoje.

Escrever é uma libertação fantástica, foi a forma mais correcta que encontrei para me expressar enquanto Mulher, enquanto cidadã, enquanto ser-humano. Acho que todos temos muito para dizer, no entanto, o fazemos de formas diferentes. O importante, é fazer. Seja através da música, do teatro, da pintura, ou como eu, escrevendo. Não devemos deixar de nos expressar. Ninguém é tão anónimo como acha.


Quero continuar a escrever não deixando o meu maior sonho para trás, concluir os estudos. Terminei agora o 12º ano, e irei para a Faculdade na área de Psicologia Forense. Este é o meu maior objectivo agora, que se poder ser concretizado em conjunto com a escrita, me deixará bastante feliz e preenchida."


Marta Guerreiro


A minha opinião aqui! (Cris)

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