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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Ao encontro do nosso amor de Michael Baron


Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 200
Editor: Quinta Essência
ISBN: 9789898228871

Estava curiosa com este último livro deste autor porque li o "Nunca te esqueci" e gostei muito dessa leitura como podem ver aqui

E gostei deste também. O final é surpreendente mas algo durante o livro fez-me suspeitar de algo diferente e de ter um palpite que verifiquei certo no final da leitura. Nada apontava para isso, foi mais uma impressão... o sexto sentido a trabalhar? 

De qualquer das formas fiquei envolvida completamente na história tanto mais que Michael Baron sabe aliar, como poucos, alguns factos verídicos ao romance que descreve, o que, a meu ver, nos transporta para realidades muito próximas das nossas, da vida que se encontra ao nosso lado.

E os cheiros? E os pratos deliciosos que vão passando pelos nossos olhos e que fazem com que nos apeteça trincar o livro? Com um humor subtil e uma imaginação fértil, este autor retrata muito bem um dos personagens que, desesperadamente, tenta "puxar" para o lado de cá da vida, a sua mãe que sofre de Alzheimer, através dos cozinhados que ela fazia aquando da sua infância. 

Li este livro num ápice, é este o único defeito que nele encontro (eheh). Deliciem-se com este amor que nos leva para sonhos tranquilos e seguros, apreciem uma leitura que nos faz viajar entre este mundo real - por vezes cruel porque a perda de entes queridos está presente - e um outro onde a paz reina. 

Terminado em 28 de Abril de 2012

Estrelas: 4*

Sinopse

Joseph, um homem à beira dos quarenta anos, acorda desorientado e constrangido num local que não reconhece. Parte numa viagem para encontrar a sua casa, sem saber para onde vai, orientado apenas pela visão preciosa e indelével da mulher que ama. 
Antoinette é uma mulher de idade, que vive numa residência para séniores e que se refugiou no seu mundo interior. Aí, o corpo e a mente não a atraiçoaram. Aí, é uma jovem recém-casada com um marido que a idolatra e uma vida inteira de sonhos para viver. Aí, ela está verdadeiramente em casa. 
Warren, filho de Antoinette, é um quarentão anos que atravessa uma das fases mais difíceis da sua vida. Com tempo a mais, resolve tentar recriar as recordações de casa confeccionando os melhores pratos da mãe e saboreá-los com ela. 
Joseph, Antoinette e Warren são três pessoas que andam à procura de casa, cada uma à sua maneira. No modo como se ligam umas às outras nesta fase crítica das suas vidas reside o fundamento do tipo de história profunda e comovente que nos habituámos a esperar de Michael Baron.

domingo, 29 de abril de 2012

Resultado do passatempo Simão, o fantástico

Terminado mais um passatempo com a colaboração da Editorial Presença, anuncio então os dois vencedores deste livro. Das 139 participações foram seleccionados:

 - Nº 37 -   Catarina Passão de Vila Real

 - Nº 89 -   Ana Isabel Baptista de Vilar de Nantes

Espero que acolham este livrinho com simpatia e que dêem umas boas gargalhadas, tal como eu fiz! Vão recebe-los em breve. Parabéns!

Ao Domingo com... Tiago Moura

"Comecei a escrever “Crime no Hotel” a setembro de dois mil e dez, tendo-o terminado em abril de dois mil e onze. Senti que estava terminado, escrevera já o último ponto final. No entanto, se pudesse voltar para trás, teria procedido a muitas mais alterações. Enfim, o mundo não é perfeito.


Depois de o terminar, meteu-se-me na cabeça que queria publicá-lo, como acontecera com o anterior que escrevera, “Kevin Day - Os Face Negra”, e que depois, há última hora, decidi não o fazer. Não foi o caso deste. Queria publicá-lo!


Fui à Bertrand pesquisar editoras. Sim, podia pesquisar pela internet, mas não era a mesma coisa, uma vez que na livraria poderia pegar mesmo nos exemplares, em papel. Ver o tipo de papel (aquele mau, branco e fino, ou aquele bom, amarelo e grosso), ver o tipo de verniz usado nas capas, ver aquele tipo de coisas que não se consegue observar digitalmente. É esse o prazer da leitura. Sou completamente contra os Ebooks e livros digitais.


Encontrei uma editora, Saída de Emergência, que conhecia apenas de nome. Gostei das capas, e, embora não fosse muito o meu estilo, decidi mandar. Fui ao site, que dizia o seguinte:
«Escreveu um livro e gostava de o ver publicado? Então envie-nos em anexo a sinopse da obra (máximo de 2 páginas) e as primeiras 50 páginas da mesma. Se tiver lugar no nosso catálogo entraremos em contacto consigo num prazo máximo de 4 meses. NOTA: devido ao elevado número de submissões não temos condições de comentar as mesmas.»


E sim, esperei quatro meses. Burrice da minha parte, é claro, pois exatamente no dia em que estes foram concluídos, fui à Bertrand pesquisar mais editoras.
Encontrei a Chiado Editora, também já a conhecia de nome, mas nunca tinha lido nenhum livro dela. Vi o tipo de capa, vi o tipo de papel, e disse para mim mesmo:  «Hei-de conseguir publicar o meu livro nesta editora.»
E assim foi. Fui ao site, informar-me. Este dizia o seguinte:
«A Chiado Editora tem, desde sempre, estado atenta a novos valores literários, pelo que presta toda a atenção aos originais enviados por e-mail ou correio tradicional.  Assim, se deseja ver o seu original analisado, poderá enviá-lo para a Chiado Editora. O nosso conselho editorial terá disponibilidade para o ler cuidadosamente. E, se o mesmo for compatível com a nossa linha editorial, não hesitaremos em apresentar uma proposta de edição ao Autor! [...] O nosso contacto será exclusivamente efectuado por e-mail. [...]
Os originais enviados por correio tradicional e não seleccionados para edição, poderão ser levantados no escritório da Chiado Editora no prazo de um mês após a recepção pelo Autor da nossa comunicação. Findo esse prazo o original será destruído.
Juntamente com o original o Autor deverá enviar uma breve biografia. [...]»


Pois bem, não hesitei. “Peguei” no meu livro e mandei-o para a Chiado Editora. Duas semanas depois, no dia dezanove de setembro de dois mil e onze, quando já começava a estranhar não me dizerem nada, recebi uma proposta de publicação a obra, a cargo de quinhentos e cinquenta exemplares, e seu PVP de doze euros.
Foi tudo muito rápido. No dia vinte e seis já estava a assinar o contrato, e no dia catorze de janeiro do ano seguinte, já estava a caminho do Cinema King, nervoso pelo lançamento do meu primeiro livro.


A obra foi apresentada pelo meu tio, Paulo Moura, que levou um texto enorme, totalmente disparatado, mas muito bom, em que falava sobre mim, quando tivesse oitenta e cinco anos. Sobre as aventuras que tinha vivido, sobre eu, em Estocolmo, a receber o Prémio Nobel da Literatura.


Sim, foi este o livro que publiquei, já disponível nas livrarias, até na livraria do Hotel D. Afonso Henriques, aonde ocorrera o crime, no livro (estou a brincar).
O mundo é uma brincadeira."

Tiago Moura

Passatempo "Crime no Hotel"

Começa hoje, aqui n'O tempo entre os meus livros, mais um passatempo, desta feita com a colaboração da Chiado Editora, para todos os seus seguidores.
Temos para oferecer um exemplar de "Crime no Hotel" de Tiago Moura.

O passatempo termina a 5 de Maio.

Boa sorte!





sábado, 28 de abril de 2012

Das visitas à feira - Parte 1


Vou trazendo um, dois... e só agora me dei conta que a pilha dos "livros da Feira" já está a ficar grandita! Foram todos baratinhos e estão impecáveis...


Devo dizer que, este ano, os alfarrabistas estão no seu melhor! Quererá dizer alguma coisa? 


Será que consigo ficar por aqui???





"A sabedoria de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência de que não sabe."

 In pág. 101, "A Saga de Um Pensador", Augusto Cury

Frase escolhida por: Teresa Carvalho, convidada do blog

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Novidade Oficina do Livro


O Anjo que queria pecar
de Francisco Salgueiro

O «Mistério da Boca do Inferno» assombrou gerações durante décadas. O inexplicável desaparecimento do célebre mestre do oculto e da magia negra Aleister Crowley, com a conivência do escritor Fernando Pessoa, colocou Portugal e a Europa em sobressalto nos anos 30.
Mas, factos só agora revelados demonstram que a conspiração se prolongou muito para lá do seu tempo, chegando aos dias de hoje e envolvendo uma perversa teia de sexo e manipulação orquestrada por uma criatura demoníaca, da qual foi vítima o Anjo que Queria Pecar.

Os títulos de cada capítulo do livro são frases escritas por Fernando Pessoa ou por seus heterónimos.

"Regresso às Raízes" de Tim Pears finalista de IMPAC Dublin



O mais recente romance de Tim Pears, Regresso às Raízes, editado em março de 2011 pela Civilização, é um dos dez finalistas do reputado IMPAC Dublin.



SINOPSE

Criado na fronteira galesa por uma mãe afectuosa mas alcoólica, Owen Ithell cria um sentido de identidade próprio centrado nas longas visitas à pequena quinta dos avós nas colinas.
Já adulto, Owen muda-se do campo da sua infância para uma cidade inglesa onde constrói uma nova vida, trabalhando como jardineiro. Conhece Mel e têm filhos. Owen acredita que encontrou a felicidade – e o amor. Mas, depois de um acidente de carro, no qual a filha morre e ele perde uma mão, o curso da sua vida e das vidas dos que mais ama muda para sempre. Incapaz de trabalhar, alienado e legalmente separado da família, é perseguido por pensamentos suicidas.
Em desespero, resolve reencontrar-se com o seu passado e com o mundo da Natureza. Rapta os próprios filhos e embarca numa longa e trágica viagem, a pé até à fronteira galesa da sua infância. No seu transtorno, a jornada é uma tentativa de compreensão da perda que sofreu.
Poderoso, rico, evocativo e perfeitamente equilibrado entre a esperança da redenção e a ameaça da tragédia irrevogável, Regresso às Raízes é o romance mais seguro e sedutor de Tim Pears até à data.


Vida roubada de Jaycee Dugard


Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 272
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892317984

Depois de terminar este livro fiquei com um sentimento de profunda admiração pela autora! Já explico porquê...

Este não é um livro fácil de se ler. Tive de parar algumas vezes, arranjando sempre pretextos para mudar de ares e interromper uma leitura nada fácil. A autora não foge aos seus pensamentos, não esconde o que lhe aconteceu, não tenta suavizar o que de suave não teve nada!

A solidão que a acompanhou durante anos, a sensação de que nada podia fazer a não ser submeter-se aos caprichos de dois seres inumanos, o não ter controle na sua vida, o terror de não saber como seria o amanhã e como deveria reagir perante os agressores, as saudades da mãe, da irmã, da vida que possuía, os maus-tratos a que foi submetida, o espaço limitado onde se encontrava, o não saber onde estava, a manipulação psíquica a que foi sujeita... tudo, mas tudo é tão cruel que nos incomoda deveras!

Mas, paralelamente, sentimos através dos comentários que Jaycee vai fazendo durante o livro, ao mesmo tempo que vai contando o que lhe aconteceu, que há uma tentativa muito grande de auto-analise e de esperança no futuro que nos leva a encarar este livro não como um mero desenrolar de desgraças - verdadeiras é certo! - mas sim como um livro de esperança, sobretudo para as vítimas e seus familiares que, ainda, não conseguiram libertar-se dos seus agressores. 

Certamente haverá quem afirme que estas pessoas "roubadas" à vida devem ter tido oportunidade de fugir em tantos anos de cativeiro e não percebem porque não o fizeram... Depois de se ler este livro, percebe-se porquê!!! FIsicamente e mentalmente a vítima encontra-se aprisionada de tal forma ao seu agressor que não consegue libertar-se.

Gostei muito desta leitura. Há livros que se devem ler, por mais que nos custem! Este é um deles. Obrigatório mesmo! Não se pense que é um livro onde a esperança não está presente e o desânimo é uma constante. Não! É sim um hino à vida e à liberdade. Perceber como a autora deu a volta a uma situação tão desesperada e como, depois de libertada, recomeçou a viver e aprender coisas básicas, como por ex, aprender a sair sozinha, é realmente admirável! 

Recomendo!

Terminado em 26 de Abril de 2012

Estrelas: 5*

Sinopse

A 10 de junho de 1991, Jaycee foi raptada perto de casa, a caminho da escola. Tinha 11 anos. Os seus familiares e amigos só voltariam a vê-la 18 anos depois. Durante o seu cativeiro, deu à luz duas filhas e foi escrava dos seus raptores, o casal Phillip e Nancy Garrido. 
Neste duro e chocante relato, Jaycee revela tudo por que passou e o que sentiu após a sua libertação de um dos raptos mais longos da história. 
Phillip Garrido foi condenado a 431 anos de prisão, e a sua mulher, Nancy, recebeu uma sentença de 36 anos a prisão perpétua.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

A convidada escolhe: Continua desaparecida

Não podia estar mais de acordo com a Teresa! A minha opinião aqui! (Cris)

"Em relação a este livro, vou opinar ao contrário, ou seja ficam já a saber que considero absolutamente essencial a sua leitura e por isso mesmo vou-lhe atribuir desde já a classificação quantitativa de 6 e qualitativa de excepcional.

Após ler várias opiniões sobre esta história, as expectativas eram altissímas mas
confirmaram-se na totalidade. É difícil conseguir transmitir na integra, o que senti durante esta leitura. Escrito duma forma crua, sem rodeios e que atinge o leitor duma forma violenta, este livro é sem sombra de dúvida um thriller fantástico!

Iniciamos a leitura sabendo de antemão quem é o “mau da fita”, mas nem por isso se perde o interesse pela história de Annie, raptada e retida em cativeiro longos meses em que é repetidamente sujeita a agressões físicas e psicológicas de um nível absurdamente violento.

A protagonista conta-nos a sua história durante as sessões de terapia relatando as sevicías a que foi sujeita durante o cativeiro mas não se fica por aí, dando-nos também uma perspectica da sua relação com a mãe, Luke o seu namorado, Christina a sua melhor amiga, Wayne o seu padrasto, bem como a sua interacção com Gary o detective que investiga o seu desaparecimento.

Os sentimentos que esta história despoleta no leitor são intensos, violentos,
tremendamente angustiantes, chegamos a sentir o sofrimento de Annie, visualizar os acontecimentos e sentir a raiva a crescer durante esta leitura! A autora consegue com a sua escrita atingir plenamente o objectivo de envolver o leitor na narrativa dos acontecimentos.

Annie volta mas, não é mais a Annie que fora antes do rapto. Por isso neste caso o titulo não poderia ser outro!

Não posso deixar de transcrever um pequeno excerto do livro que ficou retido na minha memória: «Quando me interrogo como me tornei no zombie que sou, como posso ter-me perdido tanto, sou sempre transportada até aquele momento – o momento em que me despojei da minha alma, para deixar entrar o diabo.»

E ao chegarmos ao final do relato de Annie somos confrontados com sentimentos perturbadores pois o desfecho é imprevisto e brutal! Leva-nos a questionar valores, relações e sentimentos.

Um livro surpreendente que nos deixa uma sensação de alivio quando termina mas, ao mesmo tempo, uma sensação de pena por ver chegar ao fim uma história tão envolvente."

Teresa Carvalho

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Novidade Bertrand

A Rainha Predileta
de Carolly Erickson

Filha de uma família nobre e ambiciosa, Jane Seymour é nomeada dama de honor de Catarina de Aragão, a mulher de Henrique VIII. Muito dedicada a Catarina, é com tristeza que Jane assiste às manipulações de Ana Bolena para se tornar rainha, que incluem o assassínio de alguém que sabia um segredo seu. Também Jane se torna vítima do ódio de Ana quando esta descobre o interesse do rei por ela. Como Ana Bolena não lhe consegue dar filhos, o rei pede a Jane que seja a sua próxima rainha. Dividida entre o seu coração e a lealdade ao rei, Jane tem uma difícil escolha a fazer.

Convite Alphabetum


Novidade Bertrand

Eu sei que voltarás
de Mary Higgins Clark
Dois anos depois de o seu filho Matthew ter desaparecido no Central Park, Zan continua dividida entre a esperança e o desespero. Sem qualquer pista em relação ao sucedido, nunca deixou de acreditar que o filho continua vivo. Mas agora, que Matthew teria cinco anos, começam a surgir fotografias que parecem mostrar ter sido a própria Zan a raptar o menino. Muitas outras coisas estranhas começam a acontecer: dinheiro que desaparece a Zan, o seu nome usado em situações que lhe são alheias. Perseguida pela imprensa, atacada pelo ex-marido e desacreditada por todos, começa a duvidar da sua própria inocência. Poderá ter sido ela a sequestradora? Sofrerá de algum distúrbio mental?

Num final explosivo, tão característico de Mary Higgins Clark, as peças do puzzle encaixam finalmente numa revelação inesperada e chocante.

As novas meninas dos Chocolates de Annie Murray


Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 464
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892317748

Numa conversa com uma amiga falámos de como os títulos empregues podem levar-nos a pegar num livro... ou não! Este título, a meu ver, não consegue abarcar todo o conteúdo deste belíssimo livro. 

Se é certo que a fabrica de chocolates - Cadbury - teve um papel determinante nas vidas de muitas das personagens, já que lhes oferecia muito mais do que um mero emprego, também é verdade que o interior do livro está recheado de tanta informação histórica que me parece redutor apelidar esta obra com este titulo. 

Mas adiante! Estava muito curiosa com este livro que, receava, poderia ficar aquém do primeiro, visto que gostei muito de como a história desse foi integrada em acontecimento históricos verídicos. Mas, para meu agrado, esse factor manteve-se inalterado. Alternando entre cenários passados em Inglaterra e Israel, entre um clima de paz e outro de guerra (1962 a 71), os personagens vão desabrochando aos nossos olhos, mantendo - como referi no meu comentário Nas meninas dos chocolates - um carácter muito humano. Conseguimos penetrar no seu interior da maior parte dos casos e apercebemo-nos das suas contradições e dilemas. Das suas escolhas depende o seu futuro, tal como na vida em si. 

Rico em imaginação, esta obra leva-nos para outras paragens. Uma viagem a não perder! Gostei sinceramente da forma como o romance se integra perfeitamente em acontecimentos históricos mais ou menos recentes e como culturas diferentes se reflectem na personalidade dos personagens, tornando-os mais reais. Recomendo!

Terminado a 23 de Abril de 2012

Estrelas: 5*+

Sinopse


Na sua juventude, Edie, Ruby e Janet partilhavam sonhos enquanto se dedicavam à deliciosa tarefa de fazer chocolates na famosa fábrica Cadbury, em Inglaterra. Duas décadas depois, o mundo está radicalmente diferente e as vidas das amigas também. Agora, a geração seguinte está a crescer e a enfrentar os seus próprios desafios. 

Greta, a filha da temperamental Ruby, é tão bela quanto infeliz. A sua vida familiar foi sempre instável, o que a levou a procurar refúgio junto das suas amigas, na fábrica de chocolates Cadbury, onde também trabalha. Mas tudo vai piorar com o regresso da sua detestável irmã, Maureen. E assim, enquanto Inglaterra vive a euforia da louca década de 1960, Greta precipita-se para um casamento que rapidamente destruirá os seus sonhos românticos. Grávida e sem-abrigo, é acolhida pela maternal Edie e pelo marido, Anatoli. Mas o amor e segurança deste refúgio em breve serão despedaçados por uma tragédia que mudará as suas vidas para sempre… 
Uma heroína inesquecível, uma história de destinos cruzados, segredos antigos… e um amor capaz de mudar tudo.

terça-feira, 24 de abril de 2012

A convidada escolhe... A Condessa

Não fora a opinião da Carina e esta obra tinha-me passada despercebida. Pela capa não imaginaria nunca que se tratasse de um livro histórico! Vai para a lista... Mais um! (Cris)


"Gosto bastante quando ao fim de muitas leituras lá consigo encontrar um livro que me consegue surpreender totalmente, quer seja com um fim inesperado ou até com uma história inesperada. Foi o que aconteceu com o livro A Condessa.


Este livro foi-me oferecido como prenda de Natal e estava bastante ansiosa em pegar nele, na expectativa de que fosse uma história sanguinária e violenta. Esta ideia foi-me em parte induzida pelos comentários inscritos na capa do livro…não podia estar mais errada! Porém ao invés de ficar desiludida pelo facto que não corresponder às minhas expectativas, dei por mim literalmente presa a esta narrativa e positivamente surpresa! Posso dizer que nunca gostei mais da publicidade enganosa. De facto, se estão á espera de ler mais um livro de vampiros ou até mesmo um com violência gratuita, este é sem sombra de dúvidas a leitura errada.


Este livro narra na primeira pessoa a história de Erzsébert Báthory. Historia esta que começa praticamente no seu fim: com ela encarcerada na torre da sua própria casa, acusada de bruxaria. Acompanhamos o percurso desta mulher forte, vinda de uma família aristocrática, a partir do momento em que fica noiva com apenas 11 anos de idade de modo a aumentar assim, ainda mais, o poder de ambas as famílias. Numa época em que as mulheres para nada mais serviam do que para criar estes laços entre famílias, e dar à luz herdeiros, esta mulher teve que lutar pelo amor do seu marido e pelo seu lugar no mundo. Desde muito cedo aprendeu de que não podia confiar em ninguém, e que restava-lhe, a ela própria, garantir a sua própria segurança e a dos seus filhos. Amada, odiada, este é um retrato de uma época em que as coisas não eram simplesmente brancas ou pretas…existem muitas zonas cinzentas, o que nos faz em parte até aceitar a malvadez e o requinte demonstrado por esta mulher, tornando impossível julga-la.


Este livro a meu ver é um “must” para que gosta de livros históricos e não só…é um livro sobre uma mulher poderosa. Apesar das atrocidades cometidas por ela, chegamos ao fim deste livro e o que nos fica na memória é a luta e a injustiça da qual ela foi vítima. Este é um relato ao qual efectivamente não conseguimos ficar indiferentes… Um livro intenso da primeira à última página, que se lê num piscar de olhos. Recomendo vivamente!!! Uma leitura obrigatória!"

Carina Bota

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Resultado do passatempo "Quero a minha mãe"

Chegámos ao fim de mais um passatempo que teve a colaboração de Editorial Presença. Assim, foi escolhido aleatoriamente o nº 71, correspondente a:

-  Mª Angélica Guimarães de Pedrouços, Maia

Muitos parabéns! Vais receber este livrinho dentro de poucos dias.

O blogue e a editora agradecem aos restantes 207 participantes.

As meninas dos Chocolates de Annie Murray


Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 496
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892316130

Ouvi várias amigas falarem bem deste livro. Com razão! Gostei muito desta leitura e embrenhei-me nela com facilidade logo nas primeiras páginas. O tema é um dos meus favoritos, aprendemos sempre mais e mais, completando a leitura com buscas na net sobre locais e factos narrados. 

O enredo abarca o começo da II Grande Guerra - 1039/40 - e termina já depois da guerra, em 1959. Assistimos aos horrores dos bombardeamentos, à separação das famílias, ao recrutamento de jovens ainda inexperientes, à oferta para fazer voluntariado por parte de quem fica, à escassez e racionamento de viveres. Assistimos à dor de quem fica e de quem regressa transtornado.  Assistimos também à tentativa, mesmo durante a guerra, de se viver dentro da "normalidade", mas muitas vezes, tentativas pautadas por amores breves e sem compromisso. Quem sabia como seria o amanhã?

Estamos em Inglaterra. Acompanhamos a vida de três amigas, no antes, durante e depois da guerra, unidas na amizade, no amor e também na morte. 

As personagens são humanas. Têm qualidades mas possuem defeitos também. Dúvidas e certezas. Choram, sofrem mas a alegria e o amor têm, de igual modo, lugar nas suas vidas. E isso torna-as reais. Isso foi umas das razões - aliada à escrita simples, despretensiosa da autora - que levou a identificar-me com este livro e a perguntar-me porque esteve ele na prateleira tanto tempo...

Recomendo vivamente e vou, já de seguida, ler As novas meninas dos Chocolates, tal a curiosidade deixada em mim por este livro. 
Terminado em 21 de Abril de 2012

Estrelas: 5*+

Sinopse


Edie, Ruby e Janet são amigas e dedicam-se a fazer chocolates na famosa fábrica Cadbury, em Inglaterra. As suas vidas poderiam ser de sonho, não fossem as atribulações familiares e a eclosão da Segunda Guerra Mundial. 
Edie casa muito jovem. A sua fé no futuro é ilimitada mas o destino tem outros planos para ela. Com apenas dezanove anos, Edie enfrenta a guerra sozinha e tomada pela dor após a perda do marido e do filho. Até que uma noite, durante um bombardeamento, uma criança abandonada é deixada ao seu cuidado… 
Entretanto, a sua jovial amiga Ruby, apesar do medo de ficar solteirona, acaba por se casar com Frank, desconhecendo o seu carácter temperamental. 
E há também Janet - inteligente, bondosa e atraída pelos homens errados. Profundamente magoada pela sua última relação amorosa, Janet está convencida de que nunca mais se apaixonará. 
Mas David, a criança que Edie acolhe, conquista o coração de todos. E quando tem idade suficiente para questionar a sua verdadeira identidade, David vai novamente transformar as suas vidas e proporcionar-lhes algo com que nunca sonharam … 
Três mulheres cujas vidas são marcadas pela amizade, a guerra e o amor por uma criança.

domingo, 22 de abril de 2012

Resultado do passatempo "Hoje lembrei-me que te amo"

Terminado mais um passatempo aqui n'O tempo entre os meus livros, desta vez com a colaboração da Papiro, anuncio aqui o vencedor.

O passatempo teve 166 participantes e o vencedor foi o nº47:

 - Marlene Silva de Silvalde, Espinho

Parabéns! O livro ser-te-á enviado directamente pela editora.
O blogue e a editora agradecem aos restantes participantes.

Passatempo "Simão o Fantástico"

E para divulgar um dos livros de Sofia Bragança de Buchholz, que nos brindou com um texto esta semana, o blogue em conjunto com a Editorial Presença, tem para oferecer
2 exemplares deste livro tão doce e divertido. Sei do que falo pois já o li e podem ver a minha opinião aqui!

O passatempo termina a 28 de Abril.

Para concorrerem basta que sejam seguidores do blogue e que respondam acertadamente às questões que se seguem. Só é aceite uma participação por email/residência e com moradas em Portugal.

O blogue e a editora não se responsabilizam por eventuais extravios aquando do envio dos livros. Boa sorte!

Ao Domingo com… Sofia Bragança Buchholz


"Filha de arquitectos, nasci no Porto, no dia de São João do ano de 1967.
Cresci na Praia da Granja, um bonito local a cerca de 20 kms a sul desta cidade, marcado pela presença de nomes como Eça de Queiróz e Sophia de Mello Breyner Andersen — que tão bem o descreve nos seus contos.


A minha infância foi muito influenciada por este lugar, onde o mar quase me batia à porta de casa e as “Villas” contavam memórias antigas.


Foi na adolescência que comecei a escrever: diários, versos, histórias... Ainda recordo o dia em que escrevi o primeiro conto que falava do reencontro entre duas pessoas que não se viam há muito tempo.


Na altura de escolher a minha formação académica optei por estudar Economia, especializando-me, posteriormente, em Marketing. Mas, sempre presente na minha vida ficou a escrita. A sedução do jogo das palavras, o preencher das folhas em branco, o brincar com o sentido das frases... Imagino diálogos, crio personagens, “capto” acontecimentos que reinvento. Uma paixão antiga que me acompanha ao longo dos anos.


Também a leitura é um prazer que não dispenso.


Em 2003 resolvo finalmente contactar editoras e a Presença recebe de braços abertos a ideia da publicação de um romance meu. Nasce, então, com 296 gramas e 190 páginas o meu primeiro livro a quem dei o nome “De Mãos Dadas com a Perfeição”. Adivinhava-se uma mudança na minha vida. A escrita parecia querer impor-se e fazer parte dela a tempo inteiro.


Hoje dedico-me à escrita, à comunicação e à formação. Sou formadora de Escrita Criativa e Criatividade, escrevo na imprensa escrita e online e colaboro no “31 da Armada”, um dos blogs colectivos mais lidos a nível nacional."


http://www.presenca.pt/autor/sofia-braganca-buchholz/





Sofia Bragança Buchholz

sábado, 21 de abril de 2012

Novidade Asa

Trocada
de Amanda Hocking
Aos seis anos Wendy escapa à morte quase por milagre - e quem a tenta matar é a própria mãe, acha que a filha não é sua, mas sim uma intrusa, trocada à nascença no hospital. Onze anos mais tarde, a estranha adolescente, de cabelos negros, começa a suspeitar de que a mãe, se calhar, até tinha razão. Na nova escola, mais uma entre tantas, ela sente-se posta à parte por todos. Menos por Finn Holmes, um rapaz silencioso e sombrio que se limita a olhá-la fixamente - e lhe desperta sentimentos contraditórios, um medo enorme, e uma irresistível atração. Finn é um Achador, que a procura há anos. E agora que a encontrou, quer levá-la para casa, para o reino dos Trylle, onde Wendy vai descobrir o que sempre suspeitou - ela é mesmo diferente, e tem poderes mentais muito mais poderosos do alguma vez imaginara. Primeira romance da Saga Trylle, Trocada é um fenómeno editorial sem precedentes. A autora foi rejeitada por dezenas de editores. Até que um dia decidiu publicar os seus livros sozinha, e vendê-los em sites, para pagar uma viagem a Chicago. O sucesso foi imediato, vendeu mais de dois milhões de exemplares. 

Convites Papiro Editora