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terça-feira, 17 de maio de 2011

Soltas... Só vivemos duas vezes


"A forma que encontrei de "levar as coisas para a frente" foi escrever. O papel, o meu diário, passou a ser o meu melhor ouvinte, o meu melhor confidente. O papel passou a ouvir todos os meus desabafos. Escrever passou a ser a minha terapia, o meu melhor tratamento. Escrever passou a ser uma paixão."

"Não podia sair à noite por causa do frio e dos riscos de constipação. Não podia ir a cafés por causa do fumo. A minha vida era uma vida feita à sombra da palavra "não". Aos 15 anos viver à sombra de uma palavra destas, negativa cheia de restrições é um horror, uma tortura. Por mais que eu tentasse ser adulta, essa revolta, a revolta contra os "nãos", surgia no meu espírito a cada momento."

"Já tínhamos chorado muito, juntos. A minha mãe, o meu pai. a minha irmã. E eu com todos eles. O que tínhamos chorado dava para encher um lago, mas as lágrimas que chorávamos agora, abraçados, eram de alívio e esperança."

"Quando adormeci ao lado do sono pacífico do meus bebé, Tiago, redescobri a paz dos meus sonos de infância, como se voltasse a ser a menina enérgica e alegre de 14 anos, a menina dos meus pais, a protegida da minha querida irmã mais velha. Sem medo, adormeci, feliz."

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