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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Soltas...

"Na garota recaiu o desamor do pai. Abandonada pelo homem que desejaria seu, Maria Albertina repudiou o que dele restava na sua vida. Aliás, ela mesmo fora abandonada em pequenina. O ciclo refazia-se. Em Maria Isabel vingou a própria infância."

"Mas  talvez a criança servisse de descarga fácil à sua própria frustração. Quem nada tem abusa facilmente do que é seu- Por isso muitas crianças vivem até adultas em asilos ou arrastam-se de ama em ama porque as mães. que só aparecem para as visitar uma vez por ano, persistem em manter os seus direitos sobre um ser que puseam no mundo, mas pelo qual nada mais fizeram. Nem sequer renunciar a ele, de modo a permitir-lhe uma vida normal."

"De uma maneira ou de outra, todos quantos conheceram a Belinha lamentam não ter invervindo. Inconscientemente sentem-se algo culpados deste crime por omissão."

"Pune-se a mulher que mata o filho à nascença. Pune-se a mulher que abandona o recém-nascido. Mas o que se faz para dar à mulher sozinha a possibilidade de sustentar o filho pelos seus próprios meios? Que medidas se tomam para responsabilizar o homem por uma paternidade não desejada e não assumida?"

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